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Participação da APACAp na Festa Julina de 2013

18 Nov

A APACAp inovou este ano com a barraca “Caldos e Cultura”: venda de caldos e livros usados. Os caldos foram feitos e doados por mães de alunos do CAp-UFRJ e vendidos a R$3,00. Antes da festa, havíamos lançado uma campanha de doação de livros usados entre a comunidade da APACAp, com vários pontos de coleta, inclusive o próprio colégio, que separou um espaço para essa finalidade. Esses livros – para todos os gostos e todas as idades – foram vendidos no dia da festa.

Com a venda dos caldos e livros, arrecadamos R$780,70 – R$350,70 da venda de caldos e o restante dos livros e contribuições. Isso viabilizou a criação do site da APACAp com domínio próprio, que agora está no ar no endereço https://apacap.org/. Todo mundo da comunidade capiana pode visitar, registrar e participar.

Os livros que não foram vendidos serão doados a bibliotecas públicas. O dinheiro que sobrou será usado para pagar nossas contas (a associação tem certos custos anuais) e ainda em outras atividades (a combinar).

considerações sobre furtos

28 Set

Considerações dos pais e responsáveis dos alunos do CAp-UFRJ sobre a questão de furtos na escola

Obs. Essas considerações foram sintetizadas das comunicações feitas por pais, mães e responsáveis de alunos nos fóruns online (Yahoo! e Facebook) e na reunião presencial no dia 29 de junho de 2013, que contou com a presença de 20 (vinte) pais/responsáveis dos três segmentos (EF1, EF2 e EM).

Motivo deste documento

A questão de furtos na escola foi levantada primeiro nos fóruns online, começando com o relato da perda de um livro, seguido por dois relatos de perda de dinheiro levado por alunos para comprar um livro e como contribuição de fotocópias. Depois desse relato, outros pais/responsáveis se manifestaram nos fóruns online com informações sobre casos parecidos – livros, dinheiro, celulares, roupas e outros pertences perdidos ou furtados – e do aparente despreparo da escola ao lidar com esses casos. Daí surgiu a sugestão de se ter uma reunião presencial para discutir o assunto.

Os pais e responsáveis constataram:

– que, diferentemente do que alegam os diretores adjuntos, os furtos começam desde o primeiro ano do ensino fundamental e não se trata de um fenômeno restrito ao segundo segmento do EF, embora pareça ficar mais visível e/ou mais frequente nesse segmento;

– que existe uma subnotificação generalizada de casos de perda e furto;

– que, quando perdas e/ou furtos de objetos de valor são notificados, o ônus é sempre na vitima (“Por que trouxe algo tão valioso para a escola?”);

– que a subnotificação existe porque a percepção dos pais é que o colégio não age efetivamente para a resolução dos casos;

– que pouco caso é feito pela DAE quando são relatados casos de furto, e que chegam a tratar de “normal” o furto no ambiente escolar;

– que alguns casos de furto mais sérios são tratados esporadicamente, mas que falta uma abordagem coerente que trate do assunto de maneira abrangente, além da comunicação aos pais a respeito de ações tomadas;

– que em algumas situações pontuais a SOE trabalha em conjunto com a DAE para tratar do problema em conjunto com os pais diretamente envolvidos, mas que os outros pais e os alunos não tomam conhecimento dessas ações, o que pode gerar uma sensação generalizada de impunidade, incentivando, inclusive, que outros fatos semelhantes ocorram;

– que alguns casos tidos como furtos podem ser causados pela falta de cuidado para com os pertences alheios (material emprestado e não devolvido; objetos esquecidos e não entregues na DAE);

– que falta uma orientação para os alunos e os pais (e funcionários e terceirizados?) sobre o procedimento correto em caso de achados e perdidos;

– que falta um aspecto moral explícito no currículo escolar que explicite a importância do cuidado para com o outro.

Os pais e responsáveis sugerem:

– que os pais/responsáveis registrem todo caso de perda / furto por escrito – via email e/ou num livro de ocorrências – na DAE. (Se não existe livro de ocorrências, sugere-se que seja criado.) A situação não se pode mudar sem primeiro ser conhecida a extensão do problema.

– que os pais/responsáveis questionem seus filhos quando encontram algo desconhecido em casa, e que devolvam objetos que não são dos seus filhos (os fóruns online podem ser usados nessas situações);

– que os pais/responsáveis orientem seus filhos a procurarem a DAE quando perdem e encontram objetos, e que sempre avisem aos pais quando perdem alguma coisa.

Os pais e responsáveis desejam:

– entender a politica da escola referente à questão de furtos;

– discutir essa politica com a escola para entender se atende às necessidades atuais;

– trabalhar em parceria com a escola para ajudar a mapear e tratar da questão de furtos na escola, tendo em vista que se trata de uma questão de educação no sentido amplo da palavra;

– ajudar o CAp a criar um ambiente social exemplar para a formação de cidadãos conscientes.

Reunião da Apacap com diretores do CAp, 9/9/2013

10 Set

Cássio e eu (Rebecca) nos reunimos ontem (segunda feira, 9 de setembro de 2013) de manhã com Profa. Miriam (vice-diretora da escola) e Prof. Marcos, da DAE. O motivo da reunião foi discutir a questão de segurança na escola, tendo em vista os incêndios provocados intencionalmente na escola em três ocasiões na semana passada.
Ainda não foram identificados os autores desses atos e a escola está buscando maneiras de agir. Da nossa parte, cobramos a parceria com os pais enquanto maneira de resolver a questão, tendo em vista que os pais, conversando com os filhos, podem descobrir informações que as crianças / adolescentes não revelariam para um professor ou diretor da escola.
Além da atuação que a DAE está conduzindo de identificar os responsáveis, foi encaminhado pela Direção do CAp a abertura de um processo disciplinar (não tenho certeza se o termo correto é este) na UFRJ.
Solicitamos que a escola comunique os fatos diretamente para as famílias. Consideramos inaceitável que tomemos consciência de fatos de tal gravidade através de informações de segunda, terceira ou quarta mão. Trata-se da segurança de nossos filhos e de todos que trabalham no CAp. A Profa. Miriam comentou que existem questões que poderiam ser prejudicadas por um informe inadequado, e que a divulgação de informações esta sendo avaliada em conjunto com a UFRJ.
Salientamos a ligação entre os casos repetidos de furto (que continuam a acontecer) e os incêndios. Lembramos a Marcos que na reunião em julho entre representantes da DAE e da APACAp, o colégio havia se comprometido a dar seguimento às discussões sobre furtos, porém isso não aconteceu. Aproveitamos a situação para, novamente, solicitar uma abordagem mais coerente à questão de segurança na escola, com a formação de um grupo de trabalho. O Prof. Marcos comentou que foi realizada uma reunião sobre furtos com os pais do 9o ano.
Por final, solicitamos uma reunião geral para a discussão da segurança na escola.
Comentamos que apresentamos à Diretora Celina no início do ano uma proposta de discutirmos um plano de emergência para o CAp, mas que infelizmente este assunto não foi a frente. Comentamos que existe um responsável que é Engenheiro de Segurança que poderia colaborar neste processo. Também entregamos um documento do Ministério da Educação de Portugal que estabelece diretrizes para a segurança nas escolas http://www.drelvt.min-edu.pt/seg-esc/normativos-seguranca-escolas.pdf que poderia servir como orientação para este plano. Ficamos de agendar uma reunião para discutir este assunto.
A Profa. Miriam nos ligou ontem ao final do dia para informar que está articulando com a UFRJ a obtenção de mais inspetores para lidar com a situação que o CAp está passando.
Aproveitamos para avisar que hoje (10 de setembro), na reunião excepcional do COP, serão discutidas as propostas de alteração das normas eleitorais. Entre as propostas está a proposta do grêmio de que os pais/responsáveis dos alunos do 1º ao 5º ano votem em lugar dos seus filhos. Atualmente, os alunos a partir do 3º ano têm voto na eleição pela diretoria da escola, mas os pais não têm direito ao voto.