Resumo da Reunião do GT Protocolos de Retorno Pós-Pandemia do CAp UFRJ realizada no modo remoto em 06 de outubro de 2020.
O Grupo de Trabalho Protocolos de Retorno Pós-Pandemia foi criado seguindo a orientação da Reitoria da UFRJ para ajudar na tomada de decisão sobre as condições de retorno às aulas presenciais no colégio, no período pós-pandemia do Covid-19. Este GT foi oficializado pela Direção Geral às famílias, em 26 de junho de 2020, na circular “Novas ações pedagógicas remotas e acesso a materiais didáticos que estão na escola” e conta com a representação de professores, técnicos, estudantes e APACAp.
Este relato informativo presta contas à comunidade escolar da representação exercida pela APACAp.
Resumo da Reunião:
O GT Pós-Pandemia do CAp se reuniu nesta terça-feira, 06/10, e recebeu para uma palestra o professor e infectologista da UFRJ, Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva e coordenador do GT Coronovírus da UFRJ. Medronho apresentou estudo sobre as medidas necessárias para contenção da pandemia do Covid-19, já compartilhado com as inúmeras entidades e grupos de trabalho onde atuou como consultor. Disse que a primeira onda não acabou e localizou o pico da pandemia entre 26 de abril e 02 de maio de 2020, mostrando gráficos. Defendeu o lock down mostrando como a curva poderia ter sido caso o governo tivesse mantido as medidas de isolamento.

Disse que atualmente o governo do município segue mascarando os dados. Mostrou gráficos atuais sobre movimentação de aparelhos celulares e simplesmente a movimentação da cidade é praticamente igual àquela anterior à pandemia. Medronho relembrou que em 10 anos o mundo viveu seis pandemias: Ebola, H1N1, Zyka, SARs etc. e que temos que nos perguntar: qual será a próxima? O protocolo realmente mais eficaz ainda é o uso de máscara. Para crianças abaixo de 2 anos é consenso que não é necessária a máscara. Para crianças com menos de 6 anos não é adequado. Há muitos protocolos para “inglês ver”, como os borrifadores e os tapetes higienizantes. Afirmou que relatos de maus tratos e riscos à saúde mental das crianças, preocupam os especialistas.
Medronho falou que o CAP deve ser um modelo de providências acertadas para retorno ao que chamou de “outro normal”, e que é preciso fazer reformas no espaço físico do CAP para garantir maior circulação/ventilação. Alertou sobre a importância de ter planejamento para adoção de protocolos que vão nos visitar cada vez mais. No âmbito administrativo, o médico registrou que é preciso antever a abertura de processo de contratação emergencial de substitutos para as novas medidas, mencionando ensino híbrido. Apontou que os pedidos para as reformas arquitetônicas e a contratação de professores devem ser apresentados à reitoria da UFRJ.
A Direção Geral, presente no GT, expôs particularidades do CAp, afirmando que acompanha as decisões e as realidades adaptadas em outros países, também sobre como as escolas estão fazendo o trabalho de educação para a saúde. Disse que o revezamento – de poucas crianças em sala para outras em casa – é tido como um modelo inquestionável, mas que não é a única opção. Algumas das preocupações citadas: a organização do transporte para as crianças; trabalho de educação para a saúde; se haverá protocolos de deslocamento de uma sala para outra; as decisões sobre a Educação Especial; a articulação das decisões com o GT de Saúde do Trabalhador etc.
A APACAp foi representada nessa reunião do GT Protocolos de Retorno Pós-Pandemia por por Maria Rita Nepomuceno.
As famílias podem enviar sugestões e/ou encaminhamentos para o GT através do email apacap.ufrj@gmail.com.
APACAp
Gestão 2019-2020
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