A APACAp – Associação de Pais, Alunos e Amigos do CAp-UFRJ vem a público expressar a sua indignação e perplexidade frente aos sucessivos adiamentos ao início do ano letivo no CAp UFRJ.
Convocamos toda a comunidade escolar para um “Aulaço na Praça” em frente ao colégio (Rua J. J. Seabra s/n – Jd. Botânico), na próxima terça-feira, 10/03, às 7 horas da manhã. O ato marcará o atraso de um mês (22 dias úteis) no início do ano letivo, adiado já pela 3ª vez, desta vez por decisão da UFRJ.
O Colégio de Aplicação da UFRJ sofre com a descontinuidade de prestação de serviços terceirizados, primeiro por não repasse de verbas à UFRJ e depois pelo não pagamento dos salários aos empregados do serviço de limpeza contratados pela empresa Qualitécnica. Agrava tal situação o contigenciamento de repasses financeiros pelo MEC, atribuído à não aprovação do orçamento 2015 pelo congresso nacional.
E o resultado desta situação recai sobre a Educação, fazendo com que as CRIANÇAS e ADOLESCENTES, alunos do CAp – UFRJ – parte da excelência da UFRJ em formação, extensão e pesquisa, – não venham sendo respeitadas nas suas peculiaridades e demandas especiais, seguindo sem aula.
Depois do “vassouraço” na terça-FEIRA passada, 3/3, quando foi feita a limpeza simbólica da escola, recebemos a notícia de que o CAp iria iniciar o seu ano letivo, embora em caráter experimental e dando prioridade para os alunos que se preparam para o ENEM. Entretanto, decisão tomada pela plenária de diretores e decanos da UFRJ, na última sexta-feira, impôs uma suspensão às atividades letivas em toda a universidade. Com isso, os 750 alunos do CAp permanecem sem aulas.
A letargia em se sanar os problemas que impedem o pleno funcionamento da escola representam flagrante violação ao direito à educação previsto na Constituição Federal e também no Estatuto da Criança e do Adolescente e causam danos e prejuízos à toda a comunidade escolar, compreendida por alunos, professores, trabalhadores de apoio ao ensino, pais e responsáveis.
Com o AULAÇO NA PRAÇA desta terça feira, a Apacap quer ressaltar que lugar de criança é na escola e cobrar dos gestores da UFRJ, do Ministério da Educação e das empresas terceirizadas que cumpram os contratos e não penalizem os trabalhadores com atrasos de salários e pagamentos irregulares não prejudicando também, a atividade escolar.
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