Cássio e eu (Rebecca) nos reunimos ontem (segunda feira, 9 de setembro de 2013) de manhã com Profa. Miriam (vice-diretora da escola) e Prof. Marcos, da DAE. O motivo da reunião foi discutir a questão de segurança na escola, tendo em vista os incêndios provocados intencionalmente na escola em três ocasiões na semana passada.
Ainda não foram identificados os autores desses atos e a escola está buscando maneiras de agir. Da nossa parte, cobramos a parceria com os pais enquanto maneira de resolver a questão, tendo em vista que os pais, conversando com os filhos, podem descobrir informações que as crianças / adolescentes não revelariam para um professor ou diretor da escola.
Além da atuação que a DAE está conduzindo de identificar os responsáveis, foi encaminhado pela Direção do CAp a abertura de um processo disciplinar (não tenho certeza se o termo correto é este) na UFRJ.
Solicitamos que a escola comunique os fatos diretamente para as famílias. Consideramos inaceitável que tomemos consciência de fatos de tal gravidade através de informações de segunda, terceira ou quarta mão. Trata-se da segurança de nossos filhos e de todos que trabalham no CAp. A Profa. Miriam comentou que existem questões que poderiam ser prejudicadas por um informe inadequado, e que a divulgação de informações esta sendo avaliada em conjunto com a UFRJ.
Salientamos a ligação entre os casos repetidos de furto (que continuam a acontecer) e os incêndios. Lembramos a Marcos que na reunião em julho entre representantes da DAE e da APACAp, o colégio havia se comprometido a dar seguimento às discussões sobre furtos, porém isso não aconteceu. Aproveitamos a situação para, novamente, solicitar uma abordagem mais coerente à questão de segurança na escola, com a formação de um grupo de trabalho. O Prof. Marcos comentou que foi realizada uma reunião sobre furtos com os pais do 9o ano.
Por final, solicitamos uma reunião geral para a discussão da segurança na escola.
Comentamos que apresentamos à Diretora Celina no início do ano uma proposta de discutirmos um plano de emergência para o CAp, mas que infelizmente este assunto não foi a frente. Comentamos que existe um responsável que é Engenheiro de Segurança que poderia colaborar neste processo. Também entregamos um documento do Ministério da Educação de Portugal que estabelece diretrizes para a segurança nas escolas http://www.drelvt.min-edu.pt/seg-esc/normativos-seguranca-escolas.pdf que poderia servir como orientação para este plano. Ficamos de agendar uma reunião para discutir este assunto.
A Profa. Miriam nos ligou ontem ao final do dia para informar que está articulando com a UFRJ a obtenção de mais inspetores para lidar com a situação que o CAp está passando.
Aproveitamos para avisar que hoje (10 de setembro), na reunião excepcional do COP, serão discutidas as propostas de alteração das normas eleitorais. Entre as propostas está a proposta do grêmio de que os pais/responsáveis dos alunos do 1º ao 5º ano votem em lugar dos seus filhos. Atualmente, os alunos a partir do 3º ano têm voto na eleição pela diretoria da escola, mas os pais não têm direito ao voto.
Se a diretoria do CAp não tem nem um estatuto, quanto mais um Plano de Segurança do colégio. Teremos muito trabalho. Vamos em frente.